6 de janeiro de 2010

Pelo meu avô

Faz agora neste exacto momento 18 anos que partiu.
Lembro-me muitas vezes dele e tenho pena que não tenha podido assistir aos diversos acontecimentos da minha vida...
Que não tenha conhecido:
- os 16 netos que entretanto nasceram
- o bisneto que entretanto nasceu e mais o que vem a caminho (não é meu, é do meu mano)
- os dois netos por afinidade (o G. e a P.)
- as minhas tias e o meu tio (que na altura ainda não faziam parte da família)

Lembro-me tão bem deste dia, foi estranho mas vivi-o num turbilhão de emoções.
Na hora em que aconteceu parece que o pressenti (fartei-me de chorar e de pensar nele) mas no resto do dia andei muito contente porque o ía visitar ao hospital.
Lembro-me de estar no recreio, a fazer aqueles "pózinhos de areia" completamente nojentos e dizer para as minhas amigas que tinha de ter cuidado, que não me podia sujar porque o ia visitar ao hospital.
Lembro-me da voz serena do meu pai ao telefone quando ligou para casa da minha mãe a dar a noticia, sei que lhe perguntei como estava o avô, como também, se sempre o íamos visitar. Disse-me muito serenamente que estava bem e que sim que o iríamos visitar. Logo de seguida pediu para falar com minha mãe. Deu-lhe a noticia que depois nos foi transmitida pela minha mãe.
Lembro-me perfeitamente de o meu irmão ter reagido muito mal e de eu estar num misto de emoções pois à hora exacta tinha-o sentido.
Sei que é um episódio um pouco estranho, mas na verdade foi isto que aconteceu.
Recordo-o com muito carinho e com muita saudade. Desejo que olhe por mim. Um grande beijo para o meu avô.

1 comentário:

Analog Girl disse...

os avôs fazem tanta falta... o meu faleceu há 6 anos e ainda me lembro tanto tanto dele!