25 de julho de 2014

Foi preciso descobrir um novo blog para me aperceber que

faço exatamente o mesmo que a autora deste blog.
 
E não é que é igualzinho?
 
Tenho mesmo que mudar isto..
 
Sei que o mais pequeno precisa de mais apoio, mas o primeiro não pode ser passado para "segundo plano"..
 
Ou será que com toda a gente é assim?

Livros

Ando com vontade de comprar dois livros..
"10 Dias Para Ensinar o Seu Filho a Dormir" porque quero ver se consigo ensinar as duas alminhas lá de casa a dormir a noite toda.
 
Ainda estão com a ressaca das férias e da nossa ausência, logo, não há uma noite que durmam a noite toda e eu passo a noite entre o meu quarto e o quarto deles.. e para ajudar à festa, hoje ainda não eram 6h quando a alminha mais nova achou que eram horas de se levantar.. A verdade, é que passado 3h, mais ou menos, ele vai dormir novamente...mas eu tenho de vir trabalhar...
 
E este "O Estranho Ano de Vanessa M." , li na internet um pouco do livro e entusiasmei-me.
 
 Já que vem aí mais um período de férias e que eu espero ter tempo para ler, acho que podiam ser duas boas aquisições :)

Compras

Ando com alguma necessidade de comprar algumas coisas, mas desta vez, não é para os meus filhos é mesmo para mim.
A saber:
- Calças de gangas
- Camisas brancas
- Malas, uma castanha e uma preta
- Fato de banho
- Cinto
 
Confesso que até agora ainda não fui ver de nada a não ser do fato de banho.. aqui na zona onde trabalho já dei uma espreitadela numas lojas..
Na maioria não encontro, onde encontrei ou eram pretos e tamanho xxs e noutra loja só gostei de um e era caro, mas caro.
Quanto ao fato de banho descobri uma loja que pelo site tem fatos de banho giros quero ver se amanhã dou lá um saltinho. Quanto às outras coisas, quero ver se ainda apanho alguma coisa em saldos.. mas ou me despacho ou então não tenho sorte nenhuma..

Onde andam?

Antes de irmos de férias comprei dois presentes de aniversário via FB.
Um para a minha afilhada e outro para a minha sobrinha.
Sabia perfeitamente onde estavam os dois porque na véspera de irmos embora era suposto entregar os dois presentes.
Não consegui estar com a minha sobrinha, logo não lhe dei o dela.
Não me consigo lembrar se o arrumei muito arrumadinho para não o perder e para lhe entregar quando voltasse ou se o deixei dentro do envelope onde o recebi.
A única coisa que me lembro é do meu marido me ter perguntado se podia deitar o envelope fora e de eu lhe ter respondido que sim, mas uma coisa tenho a certeza, pedi-lhe para verificar se estava lá dentro alguma coisa. Não me recordo da resposta e já nem ele se lembra deste episódio..
Sei que andei à procura e não encontro.
Este fim-de-semana preciso de arrumar a casa e quero ver se encontro o dito.

Os meus irmãos

Pensamos todos os dias no valor incomensurável dos filhos e dos pais, sabemos o quanto vale cada amigo, mas não contabilizamos os irmãos
Só se percebe verdadeiramente a importância das coisas ou das pessoas quando as perdemos. Quando as consideramos tão garantidas como o ar que respiramos, nem pensamos no seu valor. Não fazemos contas, assim como um milionário não faz contas para ir à mercearia nem sabe as oscilações do preço da bica. Com os irmãos é assim que as coisas funcionam. E é por isso que funcionam tão bem.
Nós não sabemos quanto vale um irmão. Nem pensamos nisso. Pensamos todos os dias no valor incomensurável dos filhos e dos pais, sabemos o quanto vale cada amigo, mas não contabilizamos os irmãos. É diferente com eles. É diferente porque os irmãos são de graça. Eles caem-nos ao colo sem planeamento, sem poder de escolha, sem pensarmos nisso. Também é diferente porque nós crescemos com eles e crescemos juntos em tudo. Começamos desde pequeninos a lutar, a brincar, a discutir, a partilhar a casa de banho, o quarto, as meias, os jogos, os pais e os outros irmãos. Eles crescem a meias connosco e por isso acabam por ficar mais ou menos nós.
E é por isso que os irmãos nos conhecem melhor que os nossos pais ou amigos. Conhecem-nos os tiques, as fraquezas, os gostos e as sensibilidades; sabem o que quer dizer cada expressão nossa, aquilo que nos faz chorar e os limites da nossa tolerância. Também sabem que podem ultrapassar todos esses limites porque nada acontece, porque não há divórcios de irmãos. Os irmãos não prometem amar-se na saúde e na doença até que a morte os separe. Não precisam: quer prometam quer não, quer queiram quer não, é mesmo assim que vão viver.
Em todas as outras relações é preciso tempo. É preciso guardar tempo e ter tempo para estreitar laços, criar cumplicidades, ganhar confiança ou aprofundar as relações. Mas os irmãos não precisam de tempo. Nós gostamos dos nossos irmãos o mesmo que sempre gostámos apesar do tempo. Nem mais nem menos um bocadinho que seja. Podemos passar anos sem nos falar que não é por isso que as cumplicidades, os laços, a confiança (muita ou pouca) se esvanece. Os irmãos são imunes ao tempo, à distância ou às zangas e isso torna-os à prova de tudo.
Com os irmãos, ao contrário do que acontece com todas as outras pessoas, também não precisamos de falar: basta estar. Se falarmos e rirmos uns com os outros, melhor, é uma espécie de bónus; se discutirmos, melhor ainda: quer dizer que podemos, quer dizer que somos tão irmãos que até podemos discutir violentamente e continuar a ser irmãos. Até ao fim.
Eu tenho a suprema sorte de ter oito irmãos. Ter oito irmãos quer dizer ter oito melhores amigos, quer dizer ter oito pessoas que se atiravam a um poço para me salvar (espero...) e oito pessoas a gostar incondicionalmente de mim ao mesmo tempo. Já perdi dois deles, o mais velho e o mais novo. Perdi-os numa idade em que não se perdem irmãos e eles morreram estupidamente numa idade em que não é suposto morrer. Não foi quando eles partiram que eu tive consciência do valor de cada um deles, mas foi quando eles morreram que eu percebi que esse valor é incomensurável, que quando morre um irmão morre um bocadinho de nós. Percebi que há uma parte de nós que é só deles e essa parte desaparece com eles.
Sei perfeitamente que o melhor presente que dei aos meus filhos foi cinco irmãos a cada um, mas também sei que eles ainda não fazem ideia do valor de cada irmão. Por enquanto discutem mais do que aquilo que brincam, dividem mais do que aquilo que partilham e desconfio que teriam escolhido um cão e uma viagem à Eurodisney a um bebé novo, caso eu lhes tivesse dado a escolher. Mas os silêncios entre eles são cada vez mais frequentes e os silêncios entre irmãos são tudo.
O Dia dos Irmãos, que a Associação das Família Numerosas propôs que se passe a comemorar no próximo ano, é para celebrar tudo isto e é necessário comemorar tudo isto. Não é que os irmãos precisem de um dia, porque não precisam, é apenas por o merecerem. Os meus, pelo menos, mereciam um dia para cada um.
Por Inês Teotónio Pereira

24 de julho de 2014

Todos os dias quando chego à escola para ir buscar o meu filho, ele tem um presente para mim.
Começamos com desenhos, depois com folhas de árvores e ontem apareceu-me com um colar de folha.
Nos primeiros dias era para mim, para o pai e para o mano (mas o meu ou era diferente ou maior que os outros), depois começou a alargar.. para a Tia M., para o Avô J., para a Tia P., para a Avó S. e para o Avô L.
Ainda não recuperou totalmente das férias e da nossa ausência, mas aos poucos vai lá.
 
O mais pequenote continua bem disposto, anda mais tranquilo e continua a querer muito colinho.
Verdade seja dita que assim que me aparece à frente o encho de beijos e de colo..
 
Adoro os meus filhos e é tão bom vê-los crescer! :)
 

21 de julho de 2014

HSFX

Fizemos a nossa primeira vista às urgências do HSFX.
A verdade é que não volto lá mais, mas vamos por partes.
 
Primeiro, o grande susto.
Pai e filho encontram-se em amena cavaqueira. Filho cá do sofá, bate com a cabeça no chão e desmaia.
Não percebi bem o que estava a acontecer, ainda demorei uns milésimos de segundo a entender o que se estava a passar..
Depois de ter acordado e chorado, aparentemente parecia-nos bem. No entanto, ligámos para a Saúde 24 para sabermos o que haveríamos de fazer.
Como desmaiou, aconselharam-nos a ir ao hospital e devido à nossa localização enviaram-nos para o HSFX.
 
Lá fomos, eu sempre a conversar com o pequeno J numa tentativa de ele não adormecer. Lá lhe fui fazendo perguntas para ele me ir respondendo.
Chegados ao hospital, o procedimento de entrada nas Urgências de Pediatra agora é feita nas Urgências de obstetrícia (Para quem não sabe, aqui fica a dica).
Voltámos para a sala de espera. Lá nos chamaram não sei quanto tempo depois (não muito mais ainda algum). O Enfermeiro tinha um ar muito humorado e tinha péssimo aspeto. Lá tomou nota na ficha sobre o que nos levava ali..sem grandes perguntas mandou-nos aguardar.
A médica, com o ar mais enfastiado do mundo disse-nos que não sabia porque é que os da Saúde 24 nos tinham enviado para o Hospital. Nunca olhou para nós. Para o J. olhou quando ele esteve deitado na marquesa. O J. fez algumas perguntas e alguns pedidos e a médica nunca mas nunca lhe respondeu.
Mandou fazer raio x e apesar da birrinha inicial depois portou-se que nem um senhor.
Voltámos para o consultório da médica e foi o mesmo filme...não olhou para nós e ignorou por completo o J.
 
Há outro hospital público relativamente perto para a próxima é para lá que me dirijo.. a este já fui algumas vezes e nunca fui atendida assim..

Fundamentalismo

Quando o fundamentalismo é demais enjoa..

E eu não tenho paciência..

19 de julho de 2014

Uns queridos

Os meus filhos em casa de outras pessoas fartam-se de dormir..
O mais novo até ás 9h-9h30 e o mais velho até 10h30-11h..
Hoje eram 7h e estavam os dois a pé..

17 de julho de 2014

Helêlêlê...


 
O anuncio que mais vi nas duas últimas semanas.. estava sempre a dar que até dei por mim a cantarolar...

16 de julho de 2014

Pais sofrem

As férias foram óptimas, souberam-nos pela vida mas as saudades dos filhos foram mais que muitas.
Não havia dia em que não falássemos deles.
 
Quando chegámos fomos logo a correr buscar o mais novo. Olhou para nós de alto a baixo como se não nos conhecesse de lado nenhum.. Estiquei-lhe os braços e felizmente quis vir para o meu colo.
Sempre muito sério.. mas aos poucos e poucos lá foi dando mais de si.
Passado pouco tempo foi ao colo do pai mas assim que viu "o colo" de 15 dias saltou logo para lá.
Em casa parecia outro miúdo.. só guinchava, mandava coisas para o chão com o ar mais furioso do mundo (quando não lhe dávamos o que queria). Só queria colo e estar perto de nós.
Já passaram 72h desde que chegámos, já acalmou, fica feliz por nos ver, chora quando o deixo e continua a querer muito mimo... eles são pequeninos mas sentem muito a nossa falta....
 
O mais velho regressou ontem de férias, mal chegou fomos buscá-lo. Escondeu-se, só queria o colo da tia, lá começou a vir ter connosco e com o irmão. Chegou a dizer que queria ir para casa, mas antes disso certificou-se que um dia destes as primas podiam ir lá casa. Não contou nada, foi tudo arrancado a ferros. Quando chegou ao carro gritava que nem um desalmado pela tia, só queria a tia.
Com o passar dos minutos lá foi acalmando.. depois lembrava-se da tia.
Pediu para ir jantar fora mas estava ansioso por ir para casa pois sabia que tinha presentes à espera dele. Quando chegou, lá os foi procurar, ficou feliz. Foram os presentes certos.
Depois lembrou-se de alguns brinquedos... birras de meia noite até os conseguir encontrar a todos.
Horas de ir para a cama, outra birra gigante porque queria o Pluto..seu amigo e companheiro nos últimos 15 dias. O Pluto tinha ficado em casa dos tios. Depois de muitas insistências, 3 historias contadas, algumas tentativas de substituição do Pluto por outro boneco e de lhe ter prometido que hoje iria  buscar o Pluto, lá adormeceu. Duas da manhã e chora que nem um desalmado, pesadelos, muitos pesadelos comigo não acalmou nem um segundo, foi ao colo do pai e despertou... berrou "Quero a mãeeeeeee". Lá veio para o meu colo e finalmente adormeceu. Ás 6h, voltou a chamar por mim para me deitar ao pé dele. Depois ninguém o tirava da cama, birras para tomar banho, birras para o deixar na escola... 15 dias ausente da escola e dos pais.
E para além disso, hoje na escola, estava tudo diferente..deixou de ir para o mesmo recreio, a sala era outra, o cabide era outro... Vamos lá ver como passa o dia.
 
Nós adoramos as férias, sabemos que ambos se portaram bem e que estiveram bem (que acima de tudo era o mais importante), mas esta ausência vai sair-nos do pê-lo... ai vai vai.

15 de julho de 2014