Há relativamente pouco tempo esta vacina chegou ao mercado português, a SPP, recomenda a sua administração, tal como o pediatra dos meus filhos.
Tendo em conta, o custo desta vacina, cerca de 98 euros cada dose, como é óbvio deixa ao critério dos pais a sua administração ou não.
Tal como diz a recomendação da SPP:
O homem é o único reservatório conhecido de N.
meningitidis colonizando o trato respiratório superior. A duração do estado
de portador é variável de apenas alguns dias a semanas ou mesmo meses. A
transmissão faz-se pessoa a pessoa pelas secreções respiratórias de um portador
são ou indivíduo doente. O período de incubação é, habitualmente, de três a
quatro dias mas pode variar de dois a sete dias. As formas mais graves são a
sépsis e a meningite podendo apresentar-se as duas formas no mesmo doente.
Classicamente a infeção meningocócica apresenta-se com febre, exantema
petequial ou purpúrico. A taxa de letalidade situa-se entre os 5% e os 14% sendo
que 11 a 19% sobrevivem com alguma sequela a longo prazo2. Entre elas, sequelas neurológicas, perda de audição,
alterações cognitivas, cicatrizes cutâneas e amputações. A forma mais eficaz de
controlo da infeção meningocócica é a vacinação.
A
vacina 4CMenB (Bexero®) é imunogénica e segura em lactentes, crianças e
adolescentes.
Apesar
de ligeiramente mais reactogénica quando administrada, em simultâneo, com as
vacinas incluídas no PNV e com a vacina pneumocócica conjugada, os efeitos
secundários observados não são graves e a resposta imunológica aos antigénios
das várias vacinas não é significativamente alterada. Mesmo desconhecendo-se
com precisão qual será a percentagem das estirpes circulantes em Portugal
cobertas pela vacina, ela é, atualmente, a única forma de protecção contra a
doença invasiva meningocócica tipo B.
A SPP
considera que a vacina de quatro componentes anti-meningocócica tipo B pode ser
administrada a todos os lactentes, crianças e adolescentes, nos esquemas
recomendados, para proteção da doença invasiva por N. meningitidis tipo
B.
Acho que a cada um de nós, pais de crianças de pequenas e que tenham possibilidades para tal, em conjunto com o pediatra decidir se se deve ou não administrar esta vacina aos nossos filhos.
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